AJUDE A ESCOLHER A AVE SÍMBOLO DE ANTONINA
A Prefeitura de Antonina em conjunto com o Comtur (Conselho Municipal de Turismo) iniciou a campanha que vai escolher qual será a ave símbolo do município.
Estão na lista o Beija Flor de fronte violeta; a Garça Azul; o Pica Pau Rei; o Tangará e o Gaturano Verdadeiro (Bonito – lindo).
Antonina vem se destacando no turismo de observação de aves, e essas foram escolhidas por serem as mais avistadas e comuns na cidade.
COMO PARTICIPAR?
Basta acessar o formulário abaixo e votar naquela que você gostar! Não leva nem 1 minuto
https://forms.gle/wY3cHMpPBBjktZMj7
A votação encerra no dia 5 de novembro, a ave vencedora será divulgada no aniversário da cidade e durante o 3º Encontro Ornithos, entre os dias 15 a 17 de novembro.
CONHEÇA QUEM SÃO ELAS:
BEIJA FLOR DE FRONTE VIOLETA
Nome cientifico (Thalurania Glaucopis).
Mede aproximadamente 11,1 centímetros, Verde brilhante de “boné” azul-violeta, tufos do crisso brancos, retrizes azul - aço, bico negro, a fêmea apresenta as partes inferiores brancas sujas, retrizes laterais com pontas brancas, testa e lado inferior às vezes lavados de canela.
Com um bico de 1,8 centímetros e uma língua que quando esticada alcança quatro centímetros, alimenta-se de néctar, às vezes fura o tufo de flor do lado de fora, atacando diretamente o seu precioso líquido, esta espécie já foi observada caçando insetos e pequenas aranhas enquanto voa, com manobras rápidas, apreciam muito a flor de melzinho.
A sua reprodução ocorre durante cerimônias nupciais, quando o macho executa ao redor da fêmea, pousada, voos semicirculares entre o período de setembro a fevereiro. Seu ninho tem a forma de uma tigela e é feito de fibras de plantas macias e painas. A parede externa é atapetada com fragmento de folhas, líquens, musgos, etc, firmemente colados com teia de aranhas e que às vezes podem cobrir quase inteiramente ninho por fora, esse ninho é colocado em um galho horizontal ou em uma forquilha de árvores a 1,5 a 3 metros acima do solo, e geralmente a fêmea põe dois ovos brancos, com um período de incubação de 15 dias.
Essa ave habita florestas altas e jardins, durante as horas da sua maior atividade é muito agressivo, toma banho na chuva, tem necessidade de se limpar frequentemente devido ao constante contato com o líquido viscoso das flores, gosta de tomar banho de sol e se espreguiça após o descanso, dorme de bico para a frente, a cabeça um pouco levantada, posição semelhante à que assume durante a chuva e quando canta coloca frequentemente as asas por baixo da cauda e pousa abertamente num galho fino para dormir.
Podemos encontrar a sua espécie entre o Rio Grande do Sul à Bahia e a oeste até o Mato Grosso. Uruguai e Argentina
GARÇA AZUL
Nome cientifico (Egretta Caerulea).
Chega a medir até 52 cm de comprimento. Quando adulta apresenta uma plumagem cinzento-azulada (azul-ardósia), com cabeça e pescoço violáceos, bico, tarso e dedos anegrados, quando juvenil é branca, passando por um estágio de transição “malhado”; também apresenta as pernas esverdeadas e os olhos com íris amarelada (claros).
Alimenta-se de pequenos invertebrados e peixes.
Vive sozinha ou em grupos espaçados de 2 ou 3. Seus ninhos são plataformas construídas de gravetos, geralmente em manguezais, localizados de 1 a 3 m acima da linha d'água e põe de 2 a 5 ovos azuis.
Habita manguezais e lamaçais do litoral, o qual explora nos momentos de maré baixa, além de alagados, rios e lagos, sendo mais comum em áreas costeiras. Vista frequentemente nas praias. No Brasil é mais frequentemente nos manguezais, ambientes que representavam os únicos locais conhecidos de reprodução dessa espécie no país.
Presente em todo o litoral brasileiro, Pantanal e Bacia Amazônica. Encontrada também desde o sul dos Estados Unidos e América Central até a Colômbia, Peru, Chile e Uruguai.
PICA PAU REI
Nome cientifico (Campephilus Robustus).
É considerado o maior pica-pau do Brasil, medindo aproximadamente 36 centímetros de comprimento, com peso médio de 200 gramas, de rara beleza, possui a cabeça e o pescoço vermelhos, dorso creme, asas e cauda negras, o peito e o ventre são brancos, inteiramente barrados de finas faixas horizontais negras, o macho tem uma pequena mancha auricular preta e branca, enquanto a fêmea possui uma grande estria malar branca, vilada de negro, assim como as demais espécies de pica-pau, possui um canto territorial, diversos tipos de chamados e uma música instrumental, o “tamborilar”. Ela é executada através de repetidos golpes do bico sobre a superfície de troncos secos ou ocos, substrato escolhido de maneira a proporcionar boa ampliação da sonoridade e alcance do ruído, faz um “tamborilar” bissilábico, que pode soar como uma voz e ser individualmente diferente.
O pica-pau-rei possui dieta insetívora, forrageando em árvores infestadas pelos mais variados tipos de insetos e larvas. Martelam o tronco com força, perfurando a casca, e capturam as presas com a língua pegajosa de ponta afiada, a língua móvel é também adequada para lamber o sumo de frutas moles, assim, embora úteis ao homem no controle de insetos e larvas nocivas à madeira, os pica-paus podem provocar alguns estragos em pomares.
Na sua reprodução é utilizado troncos de diferentes estratos vegetacionais de ambientes florestais, cujas cavidades servem como nidificação, dormitório e abrigo. Seu período reprodutivo compreende os meses de outubro e novembro o casal elabora com grande dedicação a cavidade em que nidifica, em muitos casos fazendo uma a cada estação reprodutiva. Os pica-paus procuram sobretudo árvores mortas, senis ou que resistiram a queimadas ou ainda cujo cerne foi enfraquecido por fungos, preferem cavar na face que se inclina para o solo, o que facilita a proteção contra a defesa da entrada.
O fundo da câmara incubatória costuma ser coberto por pequenos pedaços de madeira produzidos durante a confecção, pois os pica-paus não levam material para dentro dos ninhos, que são mantidos limpos. As fezes dos filhotes se envolvem de uma película branca, formando um saquinho que os pais carregam para fora. Embora não existam dados bioecológicos específicos sobre a ave é provável que seus padrões reprodutivos sejam semelhantes aos dos pica-paus em geral, eles realizam uma postura de dois a quatro ovos, e ambos os sexos revezam-se no choco, os filhotes nascem nus e cegos, embora não sejam insensíveis à luz, com poucos dias de idade, já começam a martelar.
Um pouco mais tarde tornam-se barulhentos e começam a cantar de dentro do ninho, sensíveis aos ruídos provocados pelos pais no tronco perto da entrada do ninho, ao sinal de alarme dos pais, os filhotes param imediatamente com a gritaria, os pais costumam dormir junto à prole, sendo longa a permanência dos jovens dentro da câmara, o menor filhote frequentemente não sobrevive, sendo comum a predação de ovos e filhotes por araçaris e tucanos.
Habita matas e capoeiras serranas, mata de araucária, às vezes pode ir em áreas abertas com árvores para marcação de território ou para comunicação entre machos e fêmeas, usa vocalização e, até certo ponto, também o “tamborilar”. Outro tipo de batimento repetitivo constitui o “cinzelar”, usado para procura de alimentos ou para construção de cavidades para nidificação.
Pode ser encontrado de Goiás, Minas Gerais e Bahia até o Rio Grande do Sul.
TANGARÁ
Nome cientifico (Chiroxiphia Caudata).
Possui aproximadamente de 13 centímetros e se diferenciam entre o macho e a fêmea, os machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Os mais jovens são verde-oliva, diferindo das fêmeas pela coroa vermelha que nasce antes da mudança das plumas no restante do corpo; só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade.
As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas.
O tangará é essencialmente frugívoro, alimentando-se de pequenas bagas e drupas encontradas abaixo do dossel nas matas em que habita, apresenta uma predileção alimentar por frutos escuros, como as bagas das pixiricas, para capturar as frutas, o tangará se mantém pousado próximo e parte num voo rápido onde coleta com o bico seu alimento. A ave engole os frutos inteiros sem mastigá-los ou triturá-los. Consta que também consome pequenos artrópodes.
As fêmeas têm o seu próprio território ao redor do ninho, onde constrói uma cestinha rala numa forquilha bem alta que esteja próximo a água, utilizando-se de teias de aranha para colar o material da construção, deposita dois ovos de fundo pardacento com desenho mais escuro. A incubação dos ovos é feita pelas fêmeas, durante 18 dias; os filhotes abandonam o ninho após 20 dias, passando a se alimentar e defender sozinhos, o sistema de acasalamento é poligínico, em que machos (2 a 7) se agregam em locais tradicionais ou leks, para fazerem exposições cooperativas no sub-bosque, onde existe uma hierarquia linear de domínio que pode persistir por anos, o macho dominante do grupo se comporta como um sentinela no alto de um poleiro, na tentativa de atrair fêmeas para a corte.
Habita em sub-bosques e capoeiras, sendo, no entanto, mais frequente em áreas montanhosas arborizadas, com altitudes de até 1.800 metros. Entre os seus principais hábitos, está à típica dança pré-nupcial, onde os machos se revelam verdadeiros acrobatas, enfileirando-se vários deles num galho e exibindo-se ante a fêmea, um de cada vez. Depois de executarem o rito, cada um volta ao fim da fila e espera a vez de exibir-se novamente.
Localizado na mata atlântica brasileira, do sul da Bahia, sudeste e sul do Brasil, do Paraguai e nordeste da Argentina.
GATURAMO-VERDADEIRO (BONITO-LINDO)
Nome cientifico (Euphonia Violácea).
O gaturamo-verdadeiro mede entre 11 e 12 centímetros de comprimento e pesa cerca de 15 gramas (macho).
A espécie apresenta diferente formas entre o macho e a fêmae, o macho tem as partes superiores azul-metálicas, uma mancha amarela na testa e as partes inferiores amarelas e a fêmea apresenta as partes superiores verde-oliváceas e as inferiores amarelo-oliváceas.
Um dos melhores imitadores, um único macho pode se manifestar em poucos minutos na voz de 10 a 16 espécies de aves diferentes. São imitações perfeitas, mas traduzidas para sua própria força vocal reduzida, o repertório do gaturamo se torna a cópia fiel da avifauna da região em que vive.
É ave social, que se alimenta de frutos e consome insetos apenas raramente,
possui moela degenerada, ou seja, baixa capacidade de processamento mecânico dos alimentos ingeridos, o alimento é pouco aproveitado e eliminado poucos minutos após a ingestão.
Atinge a maturidade sexual com 12 meses.
Os ninhos são construídos em cavidades em troncos, cada postura tem em média quatro ovos brancos, pintalgados de vermelho, e incubados apenas pela fêmea durante 15 dias, que tem de 2 a 3 ninhadas por temporada.
É comum em bordas de florestas, florestas de galeria, clareiras, jardins, plantações de cacau e citrinos, fruteiras em plantações, árvores densas em parques, evitando áreas abertas mais áridas, vive aos pares ou em pequenos grupos e junta-se com frequência a bandos mistos de aves.
Além de ser muito apreciado por seu canto melodioso, o macho costuma imitar as vocalizações de uma grande variedade de espécies, como gaviões, papagaios, tucanos e gralhas.
Amazônia brasileira, a leste dos rios Negro e Madeira, no Nordeste e em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Paraguai e Argentina.
FONTE: WIKIAVES
Assessoria de Imprensa - Prefeitura de Antonina